Empresário Matheus Possebon reivindica violão presenteado por Daniel em disputa judicial contra Opus Entretenimento, envolvendo acusações de posse ilegal e indenizações milionárias
Um violão especial presenteado pelo cantor sertanejo Daniel tornou-se peça central em uma batalha judicial que envolve o empresário Matheus Possebon e a gigante do showbiz Opus Entretenimento. A disputa é parte de um processo mais amplo, que inclui alegações de apropriação indébita de bens, indenizações milionárias e o passado recente de Possebon, marcado por acusações de lavagem de dinheiro e garimpo ilegal.
O Início da Controvérsia
A disputa começou em dezembro de 2023, após Possebon ser preso pela Polícia Federal sob suspeita de esconder R$ 1,1 milhão, supostamente ligado a atividades ilegais de mineração. Embora tenha conseguido liberdade por meio de habeas corpus, a prisão desencadeou o rompimento de sua relação com a Opus Entretenimento, onde ele desempenhava um papel de destaque no agenciamento de artistas e estruturação de fundos milionários para turnês.
Agora, Possebon busca recuperar itens que, segundo ele, foram indevidamente retidos pela empresa após sua saída, incluindo:
- Violão presenteado por Daniel: Avaliado em aproximadamente R$ 80 mil, o instrumento é considerado de grande valor sentimental e histórico.
- Piano Fritz Dobbert cauda e guitarra PRS Se Custom: Outros itens valiosos que estão no centro da disputa.
Alegações de Apropriação Indébita
A defesa de Possebon acusa a Opus de manter a posse ilegal dos bens, questionando a veracidade das declarações da empresa sobre o paradeiro dos itens. Um ponto polêmico do caso envolve a utilização do violão como garantia de penhora em um processo judicial anterior, levantando suspeitas sobre a propriedade do instrumento.
“Como a Opus pode negar a posse do violão se já o utilizou como garantia em um processo? É uma contradição que precisa ser esclarecida judicialmente,” afirma a defesa de Possebon.
Processo Milionário
Além da disputa pelos bens, Possebon enfrenta a Opus em um processo de R$ 70 milhões, alegando que seu afastamento foi indevido e que ele tem direito a lucros gerados por projetos estruturados durante sua gestão, como:
- Agenciamento de artistas renomados.
- Turnês internacionais.
- Fundo de investimento em shows, avaliado em R$ 300 milhões.
A Opus, por sua vez, refuta as alegações, sustentando que o rompimento foi legítimo e que todas as ações relacionadas ao empresário estão sendo conduzidas nos âmbitos legais apropriados.
A Prisão e as Acusações
A prisão de Matheus Possebon em dezembro de 2023 foi um divisor de águas em sua carreira e relacionamento com a Opus. Ele foi acusado de ocultar dinheiro oriundo de uma mineradora, mas conseguiu liberdade após a Justiça Federal considerar que as evidências apresentadas não justificavam sua detenção preventiva.
Mesmo com sua liberdade, o caso manchou sua reputação, desencadeando o rompimento com a Opus e dando início às disputas legais que agora ocupam os tribunais.
O Papel do Violão de Daniel
O violão presenteado por Daniel, além de ser um item de grande valor sentimental, simboliza a complexidade da disputa entre Possebon e a Opus. Para o empresário, recuperar o instrumento representa não apenas um direito patrimonial, mas também uma tentativa de restabelecer parte de sua reputação após os eventos turbulentos do último ano.
Declarações das Partes
- Defesa de Possebon:
“O que estamos presenciando é uma tentativa de apagar o legado de Matheus na Opus. Ele tem direito aos bens que adquiriu e aos frutos do trabalho que realizou.” - Opus Entretenimento:
“A empresa está seguindo todas as normas legais e não reconhece as acusações de posse indevida ou dívida com o empresário.”
Próximos Passos
A disputa judicial segue em curso, e a decisão sobre o destino do violão e dos outros itens ainda não foi proferida. O caso exemplifica os desafios enfrentados por figuras públicas e empresários em meio a escândalos financeiros e disputas contratuais.
Conclusão
Enquanto os tribunais analisam as acusações e as reivindicações, o violão de Daniel permanece como um dos símbolos dessa batalha jurídica, evidenciando o quanto objetos pessoais podem se transformar em peças centrais de disputas milionárias no mundo do entretenimento.